Potro do Futuro ABCCC 2010
Veio D'Água estará competindo com Furacão do √eio D' Água. Acompanhe mais notícias...
Revista Crioulos edição Expointer 2010
Não percam a edição deste mês da revista Crioulos... Estaremos lá !!!!!!!!!!!!
LEILÃO DIVAS
O leilão Divas terá como principais destaques uma Grande Campeã de Esteio : Jocasta do Itapororó, uma Res. de Grande Campeã… Ocasião 1234 da tradição e uma 3a. melhor fêmea de Esteio, Morocha do Itapororó.
Leilão Expointer 2010
O Veio D' Água estará disponibilizando o que há de melhor em termos de genética chilena no remate que estará participando a convite das Cabanhas Terra Costa e Catanduva que se realizará na noite do dia 01/09/2010, durante a maior feira do Agronegócio da América Latina. Serão duas chilenas puras de genética Itapororó prenhas do Chileno Faisão e uma égua 7/8 de sangue chileno, também Itapororó, mãe de Elite do Veio D' Água.
100% de vendas no + q 1/2
Veio D' Agua obteve 100% de venda com media de R$ 17 mil. O destaque foi a égua Elite do Veio D' Agua que alcançou R$ 36 mil de preço . O remate teve como referencia a importancia dos sangues Chilenos e as diferentes concentraçoes desses sangues. A cabanha esta programando a segunda ediçao do + q 1/2 para março de 2011 com novidades e uma substancial oferta de qualidade.
Potrancas Chilenas !
Barrilera tem um sangue especial da mesma forma, é filha de Custódio ( Escrupuloso em mãe Roncador e No me Toques) em mãe Bellaco e Esquinazo.
Por fim Amistad, uma filha de Esquinazo II ( Esquinazo na Simpatia) em La Amanecida Alcancia, égua várias vezes finalista de Rancágua, adquirida pelo Veio D´Água e que ainda se encontra no Chile em reprodução.
Enfim, sem dúvidas éguas de ponta para compor o plantel de chilenos do Veio D´Água.
20 de Setembro !
Em que pese a história desse povo tenha sido talhada na dureza da vida do campo e sempre brigando pela demarcação de nossas fronteiras, o 20 de setembro e a própria Semana Farroupilha ( o termo farroupilha foi criado para aludir aos soldados gaúchos sempre de farda esfarrapada) se tornaram um resgate da essência da alma gaúcha, onde estão enraizadas características como amizade, hospitalidade, orgulho da terra, trabalho duro e posições fortes.
Sabe-se que em nenhum Estado desse Brasil ( talvez em nenhum Estado de qualquer País) um povo canta seu hino de início a fim e provavelmente poucos cultuam seus costumes de andar de bombacha, tomar chimarrão e fazer um bom assado.
O cavalo crioulo faz parte dessa história. Foram esses maravilhosos animais que serviram de transporte e arma de guerra. Foram e são companheiros do gaúcho, antes apenas para o serviço e necessidades, hoje também para o lazer, para esportes ou simplesmente para serem admirados.
Para quem foi criado em meio a nossa história, o 20 de setembro é mais que um feriado regional, é uma data onde o gaúcho e o cavalo se encontram para uma festa. Gaúcho bem pilchado, cavalo bem encilhado e cuidado e muita gente para saudar esse encontro.
Ao longo de todo o interior desse Estado o 20 de setembro é a data mais importante, desde o desfile de cavalarianos ao tradicional assado, boa música gaúcha e das belas prendas.
Em alguns lugares, como em Piratini, essa data fica ainda mais especial pois a arquitetura dos prédios construídos para abrigarem a Replública Rio-Grandense, a localização e seu povo fazem dessa experiência uma viagem ao passado.
É gente de todo o lado, pessoas que se desgarraram da sua terra por melhores oportunidades e que nessa data estão lá:
Com um orgulho infindável de um povo que constrói o futuro a partir do respeito a seu passado !
Biriba de São Bibiano
Um bom Pai de cabanha !
Mais recentemente, e principalmente entre povos de cultura equestre consolidada, as mães são consideradas de extrema importância, e as vezes, mais valorizadas que o Pai.
Nesses breves comentários, sem adentrar no mérito( nos atreveremos a falar de " las madres" mais adiante) de quem é mais importante, focaremos no Pai por um singelo motivo: um Pai normalmente em uma cabanha deixa de 20 a 100 filhos por ano. Uma mãe, nas atuais regras do crioulo, no máximo dois. ( e para isso tem que estar autorizada em face de suas premiações em Freio e Morfologia Expointer)
É sabido que um indivíduo tem uma composição genética (gens) herdados 50% de cada um dos pais, entretanto, algumas características apresentam maior herdabilidade e as combinações genéticas podem alterar características morfológicas ou ligadas a função criando indivíduos com aspectos melhores ou piores que seus antecedentes.
Se partirmos de uma avaliação individual teremos boas chances de obtermos na descedência parte dessas características, no entanto, a maior ou menor capacidade de um "Pai de cabanha" de fixar suas boas características, inclusive as boas e más não aparentes é que determinará o futuro desse indivíduo como Pai.
O que estamos dizendo é que um grande "Pai de cabanha" não pode, matematicamente, ter menos do que 10 anos. Explico: necessitará de pelos menos 3 a 4 anos para demonstrar a plenitude de morfologia, mais 2 a 3 anos para demonstrar suas aptidões funcionais e pelo menos duas gerações de filhos já com 5 anos , com éguas de diversos sangues, para podermos ter a certeza de que fixa características desejáveis ou que, pelo menos, em sua grande maioria, os filhos sejam melhores que as mães.
Em resumo: Ser criador e fazer um grande "Pai de cabanha" é tarefa árdua e longa.
Escolher um desses até pode parecer fácil, o difícil é encontrar quem esteja disposto a cedê-lo !
Nós do Veio D´Água temos bastante clareza nos valores que nos interessam no que diz respeito a um "Pai de cabanha": docilidade, habilidade, vontade para o trabalho, correção morfológica ( aprumos, angulações corretas, linha de cima, frente leve e selo racial)...
Escolhemos nosso primeiro Pai de cabanha partindo de tais valores e hoje, tendo sua primeira geração completado 5 anos podemos afirmar: Se procurássemos hoje o primeiro " Pai de cabanha" seria ele mesmo, o Faisão !
Relatos de um Ginete III
Nos tempos da Revolução Farroupilha eram muitos os que estavam em guerra. Homens gaúchos e campeiros que iam de um lado para o outro a cavalo. Viagens de dias no lombo dos cavalos. Chegavam às estâncias, províncias e vilarejos com seus cavalos cansados, exaustos, trocavam então pelos descansados e bem tratados para seguirem em frente. Assim era a rotina e valiam mais os cavalos que mais resistiam.
Ah !!!! Se naquele tempo a família Goulart já estivesse criando cavalos, com certeza os campos do Veio d’Água seriam o melhor lugar para esta troca de cavalos. E lhes garanto pelo tempo que estou aqui, não tinha visto um vigor tão grande como o desses animais.
A vivacidade Faisão não tem fim e seria mais uma arma de guerra para aqueles tempos. Seus filhos e filhas são de uma aptidão inteiramente contagiante para o trabalho, que quanto mais os monto " más me gusta" montá-los.
Sorte a nossa que hoje podemos montá-los em uma guerra sadia e competitiva chamada Freio de Ouro que agrada do peão ao patrão.
Tarde de sol lindo e frio ameno
Abraços
Ariosto Camboim
Agradecimento !
abraço forte da família Veio D´Água
Relatos de um Ginete II
No dezembro passado, durante a Credenciadora da Capital Farroupilha, mui gentilmente, Luiz Martins Bastos Neto visitou a cabanha. Dando um vistaço em algumas éguas que estavam “nas casas” viu as duas primeiras éguas trazidas do Chile, éguas riograndenses, éguas argentinas, entre outras. Estavam lá duas éguas picaças e outras gateadas filhas do Faisão. Para esse gaúcho profundamente conhecedor dos bons crioulos uma égua prestes a parir chamou-lhe a atenção como das mais interessantes éguas vistadas.
Ah!! Que coincidência do destino ! Ficou ele surpreso quando revelamos que a égua chamava-se Conquista do Veio D’Água, filha de Faisão de São Bibiano, e estava por parir de Jurado da Tradição, um cavalo de sua criação. Daí para frente foram só sorrisos e comentários sobre o futuro da cria e, claro, dessa bela égua.
Conquista do Veio D’Água pariu uma semana depois dessa agradável visita. Um potrilho baio (Hermano do Veio D’Água) que para mim é o melhor desta geração.
Já desmamado o potrilho e apartada de volta à cabanha lhes digo: É mansa e buena e se o patrão concordar na próxima temporada estarei montado nela nas pistas do Freio de Ouro.
Final de tarde frio, roda de mate e prosa com os amigos nos campos do Veio D’Água.
Ariosto Camboin
Relatos de um Ginete
Ao calor do fogo penso em um gratificante trabalho que tenho pela frente, transformar pedras brutas em jóias raras. Tenho a grata satisfação, dada pela família Goulart, de domar, treinar e exibir produtos de um sonho, um sonho ao qual tenho o prazer de me juntar.
Daqui para frente relatarei sobre estes cavalos e sonhos.
Ø Comandante do Veio D’Água ( Faisão em égua Atropelo da Tradição)
Um lindo cavalo colorado com ótima aptidão vaqueira e uma mansidão que é comum à transmissão de seu pai. Como é meta da cabanha provar seus cavalos na reprodução, este garanhão foi primeiramente domado para então passar um ano na reprodução. Após, volta à cabanha para iniciar seus treinamentos. Diante disso me mostra um cavalo dócil que encanta montá-lo. Trago grandes expectativas para este colorado pata branca que está em treinamento progressivo e pronto para a próxima temporada.
Embora a noite fria, e eu aquecido no fogo da lareira ainda teria muito para contar dos cavalos do Veio d`Água, mas aos poucos irei relatando os prazeres e as dificuldades que iremos enfrentar.
Um forte abraço
Ariosto Camboim
Versos para o Veio D´Água
Não faz poema quem quer fazê-lo, o recebe quem deve recebê-lo e quem é escolhido para isso se chama poeta. Muitos desses privilegiados se eternizam nos cantares que invadem bailes, casas e almas.
Um desses, chamado Gujo Teixeira escreveu :
Nos campos do Veio D´Água